29 de nov. de 2012

Resenha Literária

Uma história sobre reflexão e como você, ser humano comum, pode ajudar a mudar o mundo. Hoje trago a resenha do livro O Vendedor de Sonhos (Vol. 1- O Chamado) de Augusto Cury.



Sinopse 

Um homem desconhecido tenta salvar da morte um suicida. Ninguém sabe sua origem, seu nome sua história. Proclama aos quatro ventos que a sociedades modernas se converteram num hospício Global. Com uma eloqüência cativante, começa a chamar seguidores para vender sonhos. Ao mesmo tempo em que arrebata as pessoas e as liberta do cárcere da rotina, arruma muitos inimigos. Será ele um sábio ou um louco? Este é uma romance que nos fará rir chorar e pensar muito.


Minha opinião

 "O Vendedor de Sonhos", com um título desses é de se jogar nessa leitura com a certeza de que esta será incrível, correto? Neste caso, errado.

O título, a sinopse, tudo promete um leitura reflexiva e agradável, entretanto, para mim, não foi. Achei, em grande parte do tempo, o livro monótono, sem muita movimentação. A cada página repetia-se as palavras 'psique' ou então 'sociedade' e isso persiste até o fim.

O Vendedor de Sonhos conta a história de Júlio Cesar, que à beira de um edifício tenta o suicídio, quando aparece um senhor de péssima aparência que começa a instigá-lo e propõe que ele acompanhe-o na sua venda de sonhos.

Depois disso, segue uma avalanche de propostas utópicas de como melhorar a sociedade e trasformar o mundo. Tirando o fato da seguir a linha párabolas de Jesus Cristo, que me descativou desde o princípio. Desde o ínicio tem-se a impressão de estar lendo um livro de auto-ajuda não intítulado desta forma, e para quem não é fã deste estilo, torna-se excessivamente maçante.

Passa-se então 250 páginas com uma vontade louca de largá-lo, porém, no finalzinho, os fatos começam a desenrolar mais rápidamente e o desfecho realmente me surpreendeu. Todavia, neste caso, não pode-se fazer valer o fechamento pela história enfadonha toda.

Augusto Cury, escritor e psiquiatra brasileiro, tem certamente uma sensibilidade diferenciada das demais, escrita simples e cheia de metáforas, itens que fariam qualquer um pegar o livro para ler e no mínimo se emocionar, e foi o que aconteceu com uma parcela dos seus leitores, entretanto, não comigo. Só li porque realmente não gosto de abandonar um livro, com a sensação de que ele poderia ter melhorado e eu perdido uma grande história. Claro que gostos são gostos, como dizem, mas particularmente não gostei e não indicaria.


"Partiu sem direção, sem agenda, vivendo cada dia sem pressa, sem mapa, como o vente que sopra e ninguém sabe de onde vem, nem para onde vai..."
(O Vendedor de Sonhos, pág 289)

Mais informações e outras resenhas: aqui;

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7 comentários:

  1. Eu gostei, vou procurá-lo com algum amigo.

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  2. Deve ser bem interessante.Vou em alguma biblioteca e procurar ele.
    Lembra que eu fiz um post e quem comentasse com a palavra Caneta teria uma surpresa?E a surpresa e 3 semanas de divulgação na minha barra lateral ok?
    Mundo das Meninas(clica no perfil)
    -xoxo

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  3. já ouvi falar do livro, procurarei ler!

    Querida, seu blog é lindo!
    Gostaria de seguir o meu?
    Beijos princesa <3

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  4. Fiquei bem interessado pelo título do livro e pela sinopse oficial. Conferi sua resenha, aí fiquei mais curioso ainda e certamente vou ler em breve.

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