Olá! Meus anjos, tudo bem? Primeiramente gostaria de ser um tanto egocêntrica e desejar para mim mesma um feliz aniversário
haha . Agora vamos ao que interessa, quem conhece
A Conspiração Franciscana do autor John Sack?
Sinopse:
Em 1230, a Ordem dos Franciscanos dissimulou os estigmas da pele de São Francisco de Assis e escondeu o lugar exato de sua tumba, que só seria descoberta 600 anos depois. Que segredo terrível e ameaçador a Igreja desejava ocultar?Traduzido para mais de vinte países, A conspiração franciscana é uma obra de ficção baseada em fatos reais que prende o leitor do começo ao fim. Pouco antes de morrer, frei Leo, um grande companheiro de São Francisco, escreve uma carta de despedida para seu amigo Conrad e esconde nos ornamentos do pergaminho uma mensagem que faz referência a acontecimentos misteriosos da vida do santo. Preocupado com as possíveis implicações políticas e religiosas da carta, Conrad abandona seu isolamento nas montanhas e atravessa a Itália para encontrar explicações. Que motivação estaria por trás da atitude de frei Leo? E por que mandara uma mensagem cifrada? Ao buscar respostas, Conrad descobre uma armação de altos membros do clero para proteger um segredo que poderia destruir a Ordem e abalar os alicerces da Igreja Católica, colocando em risco sua vida, seus votos e sua própria fé. Numa trama cheia de suspense, romance e aventura, A conspiração franciscana conduz o leitor por histórias paralelas que pouco a pouco vão se cruzando e revelando conexões surpreendentes.
Minha opinião:
Mergulhei nesta leitura cheia de expectativas. Após ter lido
Papisa Joana e simplesmente amado, acreditei que A Conspiração Franciscana me surpreenderia tanto quanto o outro livro. E me surpreendeu, negativamente, é claro.
O início da história é bastante parado, a história começa a se desenrolar mais rapidamente a partir do momento que Amata conta a Conrad a história da sua vida, mas antes disso decorrem dezenas de páginas insípidas.
Acredito que o foco do autor foi se perdendo com o tempo, em determinados momentos o leitor até esquece qual era o propósito inicial do livro. Mesmo assim, é bom ler as palavras de John Sack, ele descreve os ambientes e os personagens de um jeito todo particular, além do fato de podermos acompanhar o amadurecimento de todos os personagens, a ampliação dos seus horizontes e a quebra de diversos dogmas.
O desfecho foi decepcionante, garanto desde já. Morno, sem sal. Você acaba a leitura e se pergunta: era isso? Só isso? Cadê o clímax?
Como já comentei, existe um trabalho de pesquisa por trás realmente encantador que enriquece o livro generosamente, e assim como a obra de Donna Woolfolk Cross, a trama é todo envolta por um véu histórico que remete à Idade Média (confesso: sou apaixonada por essa temática), porém este não é um motivo totalmente válido para a leitura.
Vontade é mais do que necessária para ler este livro, mas se você gosta de tramas reflexivas: a dica está dada.