30 de jun. de 2012

Que tal assistir?

Estreou nesta semana uma maravilhosa adaptação de Decamerão, de Boccaccio, com a direção do brilhante Woody Allen. Refiro-me ao filme "Para Roma, Com Amor" que tal assistir?

Sinopse:
O filme nos coloca em contato com um reconhecido arquiteto americano revivendo sua juventude; um simples romano de classe média que de repente se transforma na maior celebridade de Roma; um jovem casal provincial cheio de encontros e desencontros românticos; e um americano diretor de ópera procurando colocar um agente funerário cantando no palco.


Assista o trailer legendado

Mais informações: aqui e aqui.



29 de jun. de 2012

Teenage Dream


Eu brinco falando sério. Ouço mentiras e encremento boatos. Eu erro, e muito. Sou humana, leal, infiél e perdida. Uma carente acompanhada, uma feliz solitária. Eu sou a música que toca na sua mente, a melodia que lhe faz dormir, o mel que adoça a sua boca, a chuva de outono que molha os seus cabelos, o fogo que arde no seu peito.
Sou a metáfora em pessoa, um exemplar de contradição, uma ironia perfeita de tão imperfeita. E eu grito, bato o pé e esperneio. Afinal, como dizia meu caro Cazuza, "faz parte do meu show, meu amor!"

27 de jun. de 2012

Dica de Leitura + Resenha

Acabo de ler a biografia romântica da autora Marlena de Blasi, intitulada Mil dias em Veneza , que tal conferir?


Sinopse:

Este livro pode parecer um conto de fadas, mas é uma história de amor verídica – o amor entre uma mulher e um homem, o amor pela comida e o amor por uma cidade.
Por muito tempo, Marlena de Blasi resistiu a ir a Veneza. Até que, em 1989, seu trabalho como chef e crítica gastronômica tornou impossível continuar adiando a viagem. Assim que pôs os pés na cidade, ela ficou completamente seduzida. Seu encantamento foi tão grande que decidiu voltar todos os anos.
Desde aquela primeira visita, Marlena sempre tinha a sensação de que estava indo a um encontro. Em 1993, o encontro finalmente aconteceu. Ela almoçava com amigos quando um garçom se aproximou e lhe disse que havia uma ligação para ela. Do outro lado da linha estava Fernando, um veneziano que, um ano antes, vira Marlena passeando pela Piazza San Marco e se apaixonara à primeira vista.
Alguns meses depois, Marlena largava toda a sua vida nos Estados Unidos e se mudava para Veneza, para se casar com o “estranho”, como costumava chamar Fernando.
Ele não falava quase nada de inglês. O italiano dela se resumia a algumas palavras relacionadas a comida. Ele abrira mão de seus sonhos e levava uma vida monótona e previsível. Ela era mestre em recomeçar e se reinventar. Ele gostava de tudo muito simples, inclusive as refeições. Ela adorava cozinhar pratos elaborados.
À medida que eles superam essas diferenças e Marlena vai se familiarizando com as peculiaridades da cultura veneziana, os leitores são presenteados com uma descrição deliciosa e às vezes cômica de duas pessoas de meia-idade que, apesar de tudo, conseguem criar uma relação maravilhosa.
Em Mil dias em Veneza, Marlena evoca vividamente as imagens, os sons e os aromas de uma das cidades mais românticas do mundo e divide com os leitores as receitas que estiveram presentes em alguns dos momentos mais importantes de sua vida.




Minha opinião:

Bem, a sinopse é bastante atrativa, mas o livro desmerece qualquer primeiro encanto. Não que ele seja ruim, mas acredito que é necessário ter uma certa maturidade para lê-lo e vê-lo com outros olhos. Quanto a mim, esperava uma leitura mais deleite, leve e rápida, entretanto, ela foi massante e desinteressante. Alternando entre alguns altos e baixos, acho que o livro prende a atenção em alguns determinados pontos (como o momento que Marlena conhece Fernando e o casamento deles) mas perde-se muito tempo com as descrições da escritora. O livro conta com um capítulo especial, dedicado aos pratos citados pela autora  que é uma chef  onde ela instrui sobre os ingredientes e o modo de preparo. No finalzinho do livro existe um pequeno guia turístico sobre Veneza e os lugares que todo turista não deveria deixar de conhecer. Comprei-o por um parco preço e acredito que ele vale o que foi pago. Para quem aprecia a Itália,  a gastronomia italiana e obras baseadas em fatos reais, é uma boa dica.


26 de jun. de 2012

Teenage Dream


E eu só queria alguém. Alguém para abraçar até reclamar da dor aguda provocada pelo aperto. Para beijar até o fôlego acabar. Para susurrar ao pé do ouvido. Para dançar desajeitadamente uma canção do Sinatra. Para visitar qualquer lugar, afinal, lugar nenhum é o paraiso quando sua companhia se faz presente. Para dizer mentiras sinceras, forjadas para arrancar um sorriso bobo. Para cantar sem afinação alguma qualquer música que fale de amor. Alguém que respeite o meu silêncio e quebre-o sempre que necessário. Que conte as estrelas e enumere-as em meu nome. Alguém que dedique um trecho de Shakespeare para mim.
 Alguém para chamar de meu.


25 de jun. de 2012

Absolvendo o amor- Martha Medeiros

Duas historinhas que envolvem o amor.
Uma mulher namora um príncipe encantado por dois meses e então descobre que ele não é príncipe porcaria nenhuma, e sim um bobalhão que não soube equalizar as diferenças e sumiu no mundo sem se despedir. Mais um, segundo ela. São todos assim, os homens. Ela resmunga que não dá mesmo para acreditar no amor.
Peraí. Por que o amor tem que levar a culpa por esses desencontros? Que a princesa não acredite mais no Pedro, no Paulo ou no Pafúncio, vá lá, mas responsabilizar o amor pelo fim de uma relação e não querer mais se envolver com ninguém é preguiça de continuar vivendo. Não foi o amor que caiu fora. Aliás, ele talvez nem tenha entrado nessa história. Quando entra, é para contribuir, para apimentar, para dar sabor, para ser feliz. Se o relacionamento não dá certo, ou dá certo por um determinado tempo e depois acaba, o amor merece um aperto de mãos, um muito obrigada e até a próxima. Fique com o cartão dele, com os contatos todos, você vai chamá-lo de novo, vai precisar de seus serviços, esteja certa. Dispense namorados, mas não dispense o amor, porque este estará sempre a postos. Viver sem amor por uns tempos é normal. Viver sem amor para sempre é azar ou incompetência. Mas não pode ser uma escolha, nunca. Escolher não amar é suicídio simbólico, é não ter razão para existir. Não me venha falar de amigos e filhos e cachorros, essas compensações amorosas sofisticadas, mas diferentes. Estamos falando de homens e mulheres que não se conhecem até que um dia, uau. Acontece.
Segunda história. Uma mulher ama profundamente, é amada profundamente, os dois dormem embolados e se gostam de uma forma indecente, de tão certo que dá a relação, e de tão gostosa que são inclusive as brigas. Tudo funciona como um relógio que ora atrasa, ora adianta, mas não pára, um tiquetaque excitante que ela não divulga para as amigas, não espalha, adivinhe por quê: culpa. Morre de culpa desse amor que funciona, desse amor que é desacreditado em matérias de jornal e em pesquisas, desse amor que deram como morto e enterrado, mas que na casa dela vive cheio de gás e ameaça ser eterno. Culpa, a pobre mulher sente, e mais: sente medo. Nem sabe de quê, mas sente. Medo de não merecê-lo, medo de perdê-lo, medo do dia seguinte, medo das estatísticas, medo dos exemplos das outras mulheres, daquele mulher lá do início do texto, por exemplo, que se iludiu com mais um bobalhão que desapareceu sem deixar rastro-ou bobalhona foi ela, nunca se sabe. Mas o fato é que terminou o amor da mulher lá do início do texto, enquanto essa criatura feliz e apaixonada, é ao mesmo tempo infeliz e temorosa porque sente aquilo que tanta gente busca e pouco encontra: o tal amor como se sonha.
Uma mulher infeliz por amar de menos, outra infeliz por amar demais, e o amor injustamente crucificado por ambas. Ele, coitado, sendo acusado de provocar dor, quando deveria ser reverenciado simplemente por ter acontecido na nossa vida, mesmo que sua passagem tenha sido breve. E se não foi, se permaneceu em nossa vida, aí nem se fala. Qualquer amor-até aqueles que a gente inventa- merece nossa total indulgência, porque quem costuma estragar tudo, caríssimos, somos nós.

Só vim agradecer aos comentários, às novas parceiras e avisar sobre os próximos posts: amanhã teremos um pequeno texto meu, falando sobre amor (ah, o amor...) e quarta-feira teremos uma resenha o livro sobre Mil Dias em Veneza :)) Acabei de ler Doidas e Santas, da Martha Medeiros, e então, semana que vem, teremos uma resenha sobre este livro também. Aguardem! 

24 de jun. de 2012

Vamos animar este domingo?? Para relembrar os velhos, e bons, tempos,  aperte o play! para escutar as 10 músicas que você já dançou e tem vergonha de admitir!

23 de jun. de 2012


O sonho


Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz. 

As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por suas vidas.

Clarice Lispector

21 de jun. de 2012

Registros de um instante qualquer...

21 de junho de 2012

12:33. Encontro um celular no ônibus. Olho em minha volta a procura de alguém que tivesse sentido a falta desse objeto tão significante nos dias atuais. Percebo que ninguém permitira-se gastar um tempo mínimo para notar algo tão irrelevante. Decido entregá-lo ao motorista com a minha consciência leve e tranquila. Alias, só espero que ele, o motorista, dê o destino correto ao aparelho.
Voltando para casa, questiono-me o seguinte: quantas pessoas teriam atitudes iguais?
Não estou aqui para me vangloriar de nada e além disso, não acredito ser tão digna a ponto de receber alguma glória, mas, na sociedade atual onde tudo corre demasiadamente rápido e as pessoas pouco se importam com o indivíduo ao seu lado, suponho que fiz a coisa certa. Imaginei-me, desesperada, procurando meu celular ou qualquer outro objeto, por aí, sem noção e sem esperança também.
Quando topei com ele, pensei, imediatamente, em meu pai, que há anos atrás disse: "devolva tudo o que não é seu. O que não vier por merecimento vai embora da mesma forma que chegou."  E é nisso que me apego e confio plenamente. 
Penso em todas as crianças que não tiveram a oportunidade de conhecer um exemplo de honestidade tão de perto. Alguém que lhes guiasse e mostrasse a direção correta.
E essas palavras são uma mísera homenagem ao meu pai, que sempre provou que ser íntegro, mesmo que o cotidiano mostre o contrário, vale muito. Afinal, devemo-nos espelhar nesses modelos cada vez mais raros.


20 de jun. de 2012

Dica de Leitura

Olá! Lembram do livro Marina que eu citei aqui há algum tempo atrás? Então, a dica de hoje é outra obra do incrível Zafón. Refiro-me ao livro A Sombra do Vento. Que tal ler?



Sinopse:



"A Sombra do Vento" é uma narrativa de ritmo eletrizante, escrita em uma prosa ora poética, ora irônica. Ambientado na Barcelona franquista da primeira metade do século XX, entre os últimos raios de luz do modernismo e as trevas do pós-guerra, o romance de Zafón é uma obra sedutora, comovente e impossível de largar. Além de ser uma grandiosa homenagem ao poder místico dos livros, é um verdadeiro triunfo da arte de contar histórias.
Tudo começa em Barcelona, em 1945. Daniel Sempere está completando 11 anos. Ao ver o filho triste por não conseguir mais se lembrar do rosto da mãe já morta, seu pai lhe dá um presente inesquecível: em uma madrugada fantasmagórica, leva-o a um misterioso lugar no coração do centro histórico da cidade, o Cemitério dos Livros Esquecidos. O lugar, conhecido de poucos barceloneses, é uma biblioteca secreta e labiríntica que funciona como depósito para obras abandonadas pelo mundo, à espera de que alguém as descubra. É lá que Daniel encontra um exemplar de "A Sombra do Vento", do também barcelonês Julián Carax. O livro desperta no jovem e sensível Daniel um enorme fascínio por aquele autor desconhecido e sua obra, que ele descobre ser vasta. Obcecado, Daniel começa então uma busca pelos outros livros de Carax e, para sua surpresa, descobre que alguém vem queimando sistematicamente todos os exemplares de todos os livros que o autor já escreveu. Na verdade, o exemplar que Daniel tem em mãos pode ser o último existente. E ele logo irá entender que, se não descobrir a verdade sobre Julián Carax, ele e aqueles que ama poderão ter um destino terrível.


(http://www.skoob.com.br/livro/103-a-sombra-do-vento) 


Gostou da sinopse? Então leia o primeiro capítulo também!


Onde você poderá encontrá-lo: SaraivaSubmarino ou Fnac 


PS: agradeço imensamente o montante de 60 e tantos seguidores do Primeiros Erros. Obrigada!!




19 de jun. de 2012


Found: aqui!

“E sim, para que você saiba, foi amor a primeira vista. Eu me apaixonei completamente e de forma irreversível por você. No momento em que te vi, soube que minha vida nunca mais seria a mesma.”

(Alyson Noel - Lua Azul)

18 de jun. de 2012

Que tal assistir?

Com o som de uma chuvinha boa, a melhor coisa a fazer é assistir um filme, enrolado nas cobertas com muita pipoca, não acham? Então, que tal assistir "Guerra é Guerra!" ?
Sinopse:
Tuck (Tom Hardy) e FDR (Chris Pine) são dois dos principais agentes da CIA. Grandes amigos, eles vivem uma rotina perigosa em que é fundamental a confiança de um no outro. Esta começa a ser abalada quando eles se veem namorando a mesma mulher, Lauren (Reese Witherspoon). Inicialmente, decidem seguir cada um na sua e deixar para que ela escolha um dos dois. Mas aos poucos, a natureza competitiva da dupla vai mostrar que ninguém está ali para perder.
Assista ao trailer:
Mais detalhes sobre o filme aqui.


16 de jun. de 2012

14 de jun. de 2012


O "Aperte o play!" de hoje está um pouquinho diferente. Na realidade, gostaria de divulgar esse vídeo, super romântico (tendo em vista que o dia dos namorados aconteceu nesta semana), que vi neste tumblr. Trata-se de uma bela e genuína declaração de amor. Espero que gostem!
“Você não sabe quem eu sou, mas eu sei quem você é, e só preciso de um minuto da tua atenção. Espero que saiba a sorte que tem. O quanto eu gostaria de estar na tua pele. Poder estar na mesma cama que ela todas as manhãs. Ajudá-la a acordar da má disposição matinal. Espero que saiba que ela não vai falar nada enquanto não escovar os dentes. Não é por mal, é por medo de perder o encanto aos teus olhos e que a considere um ser humano comum.
Espero que saiba que ela gosta de aproveitar cada raio de sol, e que o café a deixa mal disposta. E que ela escolhe a roupa que vai vestir na noite anterior, só para poder ter mais cinco minutos de sono pela manhã. Que o despertador toca cinquenta vezes até que se levante, e que mesmo assim, consegue chegar na hora certa. Quero também te dizer que ela adora histórias do fantasmas mas não de terror! Que é capaz de saber o nome de todas as personagens de um livro antigo, mas que não se vai esforçar para decorar o nomes de todos os teus amigos de primeira, porque ela, ela é que sabe de si.
Você nunca será uma sorte para ela. Sorte é poder tê-la na sua vida. Sabe? Ela não é romântica por natureza, mas uma demonstração espontânea de sua parte vai fazê-la fraquejar. Porque ela é segura e doce ao mesmo tempo. Ela não sabe cozinhar, mas vai se esforçar para fazer o seu prato preferido. E se não estiver bom, ela vai rir do “fracasso”, em vez de lamentar. E quando ela ri, quando ela ri eu tenho vontade de chorar. Não de tristeza, mas porque cada gargalhada é como uma nota musical que toca ao coração e me faz querer dançar.
Ela é tudo o que eu queria e nunca soube que tive. Aprende que a “arritmia” que sentes com ela é normal! E que a falta dela é um vazio igual à morte. Espero que seja tudo aquilo que eu nunca fui. Espero que a trate bem. Porque se partir o coração dela, vai perdê-la para sempre. Pudesse eu ter lido o futuro.”

13 de jun. de 2012

Dica de Leitura

Para quem acredita que só falo de romances adocicados aqui, teremos Os Elefantes Não Esquecem, livro da autora Agatha Christie, a Rainha do Crime. Trata-se de uma obra com um teor bem alto de tristeza impressa em suas palavras, mas está indicado para aqueles que gostam de um bom mistério.


Sinopse 

Os corpos de Lady Ravenscroft e de seu marido, o general Ravenscroft, foram encontrados no meio de um penhasco onde anos antes uma outra mulher tivera também um trágico acidente. O casal tinha sido morto a tiro e junto deles encontrava-se a arma do crime. Apesar de não se ter descoberto o motivo, a polícia concluiu tratar-se de um duplo suicídio e o caso foi dado por encerrado. No entanto, doze anos mais tarde, um amigo do casal, não convencido com a explicação encontrada pela polícia, decide desenterrar a história e pede ajuda a Hercule Poirot para desvendar este misterioso caso. Para poder levar a cabo a sua investigação Poirot vai ter de contar com a memória de três testemunhas: uma velha senhora, um médico e um professor. É a partir dessas memórias que Poirot se embrenha no passado e descobre que antigos pecados deixam marcas profundas.


Você poderá encontrá-lo aqui: Saraiva

Leia algumas resenhas sobre este livro: A Devoradora de Livros ou aqui: Nuvem de Letras




(Fonte: http://www.skoob.com.br/livro/1198/ )
Boa quarta-feira a todos!

12 de jun. de 2012

Registros de um instante qualquer...

12 de junho de 2012


Confesso: não queria falar sobre essa data, mas o dia dos namorados contagia o ambiente de tal forma que só não enxergamos corações no ar por falta de atenção.
O clichê volta com tudo. No dia 12 de junho vemos milhares de ramalhetes de rosas nos braços de namoradas alvoroçadas e rapazes agitados correndo pelas ruas com enormes ursos de pelúcia. As juras de amor eterno estão aí, em todos os cantos. Os restaurantes estão cheios, os cinemas lotados e a solidão torna-se um termo obsoleto. A ilusão é linda, assim como o amor é belo.
Mas ninguém conta o que acontece no dia sucessor dessa data. Os ursos foram jogados em um canto qualquer do quarto, as flores começaram a murchar e a carta escrita à mão, com tanta dedicação, foi esquecida na mesa do café. No dia seguinte todo mundo briga, todo mundo discute e todo mundo vai às lojas trocar os presentes. Depois de algum tempo, namorado a gente substitui, paixão a gente renova.  E o amor? Ah, falaremos novamente dele daqui 365 dias...



11 de jun. de 2012

Boa noite! Ainda falando sobre o Dia dos Namorados, acabo de ler essa crônica, maravilhosamente escrita pela Martha Medeiros. Vale a pena ler e refletir sobre os pequenos gestos, tão corriqueiros e esquecidos, que constroem grandes ( e duradouros) relacionamentos.


Mãos dadas no cinema

(texto de Martha Medeiros – O Globo, 11/junho/2006) 


No dia dos namorados, os restaurantes lotam, os vinhos são escolhidos e as velas em cima da mesa são acendidas. Há todo um clima propício para olhos nos olhos e confirmações verbais do amor. Clichê pra quem vê de fora. Estando dentro, aceitam-se as regras do jogo, é uma das formas recorrentes de comemoração. Mas tivesse eu que escolher o símbolo máximo do namoro, não me restringiria aos prazeres da mesa e nem mesmo aos da cama, incluindo entre os da cama colocar sobre a colcha um gigantesco bicho de pelúcia, um dos presentes preferidos para celebrar a data. Namoro que é namoro está representado por algo muito mais simples, sutil, barato e íntimo: os dedos entrelaçados no escuro do cinema. De mãos dadas se constrói uma relação.
Do que sentem falta os amantes clandestinos? Luxúria eles têm de sobra. O que lhes falta é esta forma brejeira de intimidade: dar-se as mãos. Na rua é arriscado, há olhos por todos os lados, já no cinema é possível providenciar um encontro às escuras e ali realizar a mais tórrida aproximação de corpos, um ato realmente subversivo para adúlteros: unir as mãos como dois namorados.
Se, ao contrário, o casal tem um namoro oficializado, sem razão para segredos, ainda assim o segredo se manterá entre eles pelo simples fato de que as mãos dadas dentro do cinema não são uma representação pública de amor e sim um carinho privado. Ninguém está testemunhando, ninguém está reparando, a platéia está toda de olho na tela e o casal também, porém seguros um no outro através de um entrelaçamento que, à luz do dia, seria corriqueiro, um simples hábito sem maior significância, mas que num espaço compartilhado com estranhos, no escuro, torna-se uma forma particular e irresistível de cumplicidade.
Este gesto mundano e trivial pode às vezes ser mais importante que um beijo — que um beijo! Pergunte a uma viúva do que ela mais sente falta do falecido, e é bem possível de ela lembrar só dos incômodos que o infeliz causava, mas as mãos agarradas dentro do cinema hão de despertar sua saudade.
Pergunte a mesma coisa a alguém que está passando por uma dor-de-cotovelo daquelas. Mesmo sofrendo, é provável que não se comova com a lembrança das brigas e nem dos “eu te amo”, mas ter de assistir a uma comédia romântica de braços cruzados há de ferí-la de morte. E os casados há 20 anos, há 30, há 50 anos? Podem hoje ter o costume de rugir um para o outro na sala de jantar, mas dentro do cinema ainda se tratam como se tivessem se conhecido ontem e não perdem o hábito instaurado no primeiro filme de suas vidas. Se não o fazem, é porque o casamento já acabou e não foram avisados. O último resquício de amor ainda se confirma com as mãos dadas dentro do cinema. Há salvação para os que as mantêm unidas ao menos ali.
Amanhã será dia de restaurantes lotados. Muitas garrafas de vinho serão abertas, umas tantas outras de champanhe. O estabelecimento que tiver fondue no cardápio servirá fondue, e mesmo as pizzas serão degustadas como um prato especial. Pudera, é mesmo um dia especial.
Mas será dentro dos cinemas que a declaração mais terna e espontânea se dará. 

10 de jun. de 2012



Boa noite *-* Estou aqui novamente para informá-los sobre algumas boas novidades!
Como puderam perceber, ou não, agora contamos com uma lista de afilados do Primeiros Erros, que chama-se "Meus Parisienses Favoritos" logo aqui do lado. Já contamos com a parceria da querida Juuh, do Coisas de meninas e da Tami, do Glamour Tech , e é para ela que vai o meu agradecimento especial, já que a imagem do "link-me" (aqui do ladinho também!)  foi desenvolvida por ela.
Vocês também poderão me encontrar no mais novo tumblr (perdoem o design mal elaborado, estou tentando me adequar), que também se chama Primeiros Erros . Pretendo, pouco a pouco, postar os textos e crônicas do blog lá no tumblr. Além do material daqui, teremos imagens e textos de pessoas que admiro.
Agradeço novamente os comentários atenciosos e os 53 anjos que me seguem.
Tenham um bom finalzinho de domingo 
Bom dia e é isso aí! Como vocês acabaram de ler, temos 50 seguidores! Não gosto de estabelecer metas pois, para mim, vocês não são somente números, são amigos, mas mesmo assim, é sempre bom comemorar esse evento tão importante. Agradeço especialmente as pessoas que liam o blog lá no inicio, em março de 2011, e a todos vocês, que de um jeito ou outro, estão lendo essa pequena nota agora. Valeu mesmo! E que venham novas metas, novas fases, novos temas, novos ares...

Alguns dados e números:
  • Visualizações: 12400
  • Mês com o maior número de visitas: agosto de 2011
  • Mais de 100 comentários somente neste ano. (Ainda lembro do primeiro comentário que o Primeiros Erros recebeu, que na época se chamava "Passando o  Tempo". Ainda desconheço o anônimo autor do tal comentário, mas mesmo assim, ele me deixou emocionada *-*)
Post mais lido do mês (maio de 2012):
  • Registros de um instante qualquer... (essa foi uma das primeiras crônicas, escritas por mim, postadas aqui no blog e felicíssima fiquei quando descobri o tamanho da repercussão que ela gerou. Novamente agradeço todos os comentários gentis.)

Post mais lido:


Por hoje é isso. Mais uma vez, obrigada *-*

9 de jun. de 2012

Que tal assistir?

Olá! Sábado começando, dia dos namorados chegando... Preparei uma pequena lista para você assistir a dois, sozinho, com muita pipoca, com o cachorro... haha  Estes são filmes que envolvem a temática amor e também namoro. Espero que aproveitem bem!

Para quem gosta de um romance com boas pitadas de comédia, Idas e Vindas do Amor é uma boa pedida, que de quebra, vem reacheado de estrelas hollywoodianas!

Para quem curte algo no gênero dramático, As Coisas Impossíveis do Amor, estrelado pela Natalie Portmanfará você refletir sobre relacionamentos e tudo que esperamos de quem nos acompanha.



Baseado em fatos reais, Para Sempre é um filme comovente que relata uma história de superação, perseverança e amor, muito amor.



Para os fãs de suspense, Dia dos Namorados Macabro é um bom remake do filme de mesmo título da década de 80.


Curtiu? Clique na sinopse aqui

E para fechar com "chave de ouro" essa pequena seleção, apresento Como Se Fosse a Primeira Vez , uma das melhores comédias românticas que já assisti!


Se gostou, clique aqui e leia mais sobre este filme!

Espero que tenham gostado e comentem sobre os filmes citados e se, na sua opinião, deixei de fora algum filme interessante para essa seleção. Bom final de semana!

7 de jun. de 2012

Registros de um instante qualquer...



06 de junho de 2012

Nesta tarde congelante, um certo senhor apareceu. Cumprimentou-me apertando minha mão e disse casualmente: "Nossa, como sua mão é gelada. Mão fria, coração quente." Surpreendida, concordo com tal afirmação e deixo-a aí, perdida em meio a todas as palavras e juízos considerados até aquela data.
À noite, pego meu livro e logo largo-o de lado. Aquela frase não saia dos meus pensamentos inextricáveis. Isso porque, talvez, atrás do fel de ilusões que sustento infatigavelmente, exista mesmo um coração quente, que palpita descompassado e aguarda a hora propícia de mostrar-se ao mundo.
Coração esse que sonha, ilude-se e espera. Que aflito aguarda  pelo momento que, finalmente, poderá exibir todos os seus anseios, cobiças, desesperos...
A menina do coração quente sempre desejou tocar as estrelas, ora porque, incessantemente, diziam que elas eram inatingíveis. E assim, a sonhadora, reprimida por todos, guarda dentro de si uma teimosia impaciente e  uma sede insaciável, que por hora, ainda não foi cessada. Mas ela não desmemoria-se. Pelo contrário, aguarda calada pelo dia que todos os seus desejos realidade se tornem e assim, poderá provar que nada é inatingível, se você compreender que o irrealizável é uma questão de querer ou não verdadeiramente algo.


6 de jun. de 2012

Dica de Leitura

Ei, como eu já tinha comentado, estamos com um layout novo (beem mais bonito!). Agradeço à compreensão, e a paciência, de todos.
Hoje, quarta-feira, teremos outra dica literária! Como eu já havia dito, as dicas foram as minhas últimas comprar na Feira do Livro de BG. Já citei Liberte Meu Coração e também falei sobre O Melhor de Mim. A minha última, porém não mesmo importante, foi Um Homem de Sorte do Nicholas Sparks.



Sinopse

“Mas não estava em outra época e lugar, e nada daquilo era normal. Trazia a fotografa dela consigo há mais de cinco anos. Atravessou o país por ela.” “Era estranho pensar nas reviravoltas que a vida de um homem pode dar. Até um ano atrás, Thibault teria pulado de alegria diante da oportunidade de passar um fm de semana ao lado de Amy e suas amigas. Provavelmente, era exatamente isso de que precisava, mas quando elas o deixaram na entrada da cidade de Hampton, com o calor da tarde de agosto em seu ápice, ele acenou para elas, sentindo-se estranhamente aliviado. Colocar uma carapuça de normalidade havia-o deixado exausto. Depois de sair do Colorado, há cinco meses, ele não havia passado mais do que algumas horas sozinho com alguém por livre e espontânea vontade. (...) Imaginava ter caminhado mais de 30 quilômetros por dia, embora não tivesse feito um registro formal do tempo e das distâncias percorridas. Esse não era o objetivo da viagem. Imaginava que algumas pessoas acreditavam que ele viajava para esquecer as lembranças do mundo que havia deixado para trás, o que dava à viagem uma conotação poética. prazer de caminhar. Estavam todos errados. Ele gostava de caminhar e tinha um destino para chegar.


(http://www.skoob.com.br/livro/10017)


Veja ao trailer do filme baseado neste best seller:
Devo confessar que não gostei (nem um pouco) da parte artística desse livro. Acredito que sendo este mais um exemplar da genialidade de Nicholas Sparks, poderiam ter caprichado mais. O book trailer dessa obra também ficou devendo (tanto que não postei ele, preferindo mostrar para vocês o trailer do filme, que foi lançado neste ano). Mas nem tudo é crítica. Já li diversas resenhas falando bem sobre este livro, então, ponho fé nele. Quando lê-lo, contarei mais detalhes.
Por enquanto é só! Beijos e comentem sobre o livro, o filme, o novo layout... o Primeiros Erros é de vocês!

4 de jun. de 2012

 Olá amores! Então, gostaria de agradecer aos 40 e tantos seguidores e os diversos comentários, e informá-los sobre as obras que estão acontecendo aqui no Primeiros Erros. A nossa nova 'arquiteta' é a Bia do Bubbles Candy . O blog está uma bagunça só (perdoem a rima mal feita, haha), mas logo logo voltará a sua boa forma estará muito muito melhor do que era antes. Aguardem!
Enquanto isso, leia meus textos/crônicas/sei lá mais antigos no link "Minhas Palavras" aqui do lado.
Beijos *-*

3 de jun. de 2012



"Eu gosto de olhos que sorriem, de gestos que se desculpam, de toques que sabem conversar e de silêncios que se declaram."


-Machado de Assis 

2 de jun. de 2012

Que tal assistir?

Final de semana começando... que tal assistir o tão premiado drama  Quem Quer Ser Um Milionário?
Sinopse:
Jamal Malik (Dev Patel) tem 18 anos, vem de uma família das favelas de Mumbai, Índia, e está prestes a experimentar um dos dias mais importantes de sua vida. Visto pela TV por toda a população, Jamal está a apenas uma pergunta de conquistar o prêmio de 20 milhões de rúpias na versão indiana do programa Who Wants To Be A Millionaire?. No entanto, no auge do programa, a polícia prende o jovem Jamal por suspeita de trapaça. A questão que paira no ar é: como um rapaz das ruas pode ter tantos conhecimentos? Desesperado para provar sua inocência, Jamal conta a história da sua vida na favela - onde ele e o irmão cresceram -, as aventuras juntos, os enfrentamentos com gangues e traficantes de drogas e até mesmo o amor por uma garota.


Nome Original: Slumdog Millionaire
Ano: 2008
Gênero: Drama

Distribuição: Europa Filmes
Direção: Danny Boyle



Assista ao trailer:
"Quem quer ser um milionário?" é um filme comovente, que relata a história de inúmeras crianças indianas. Este é um dos poucos filmes que efetivamente me fez refletir sobre a realidade e tudo que nos cerca. Vencedor do Oscar de melhor filme e diretor, entre outros, realmente merece todos os prêmios e indicações.


1 de jun. de 2012

Registros de um instante qualquer...


(http://todacute.files.wordpress.com/2012/05/tumblr_lm4dxl3e3a1qbtjl9o1_500_large-1.jpg)




01 de junho de 2012

E finalmente chegou junho. Sem reparar, já chegamos ao meio do ano, de mais um ano. E todas aquelas promessas do tão (ou nem tanto) longínquo 31 de dezembro parecem não fazer mais sentido. Algumas foram abandonadas, outras trocadas e umas tantas esquecidas. É inusitado o fato de tal esquecimento. Há seis meses você jurou pensar antes de falar, comer menos, encontrar um namorado e outras dezenas de afirmações, que querendo ou não, você já sabia que não resultariam em absolutamente nada. Sua explosividade extrema lhe impede de raciocinar antes de dizer algo errado que possivelmente magoará um amigo, a sua gula e ansiedade provavelmente já boicotaram a dieta que resultaria num corpo esbelto, pelo menos era isso que se esperava após tanto sacrifício, e o namorado... ah, o namorado, esse você trocou por uma dúzia de livros do gênero água com açúcar, que não auxiliam em nada, mas fazem você fantasiar relacionamentos perfeito e decepcionar-se cada vez mais. 
Quanto a mim, não presumo nada. Aliás, só espero que seja doce.



Só para relembrar: essas imagens marcadas com a tag 'Karine M'. foram editadas por mim, portanto, se quiser utilizá-las, fique à vontade, porém, credite, ok?